( Antes disso, eu sei que tá grande o texto, mas garanto que
vale a pena )
Tudo começa em uma briga entre um casal. Um homem alto, cabelos escuros e olhos castanhos, e uma linda mulher, loira, olhos claros, seios fartos e um belo corpo.
Estavam na estação de trem, era inverno e estava nevando muito e os dois discutindo sobre sua relação, eu não podia perder tempo, o tempo estava acabando, o trem chegava em 30 minutos, e ele estava com o que precisava, não sei se chego e acabo com tudo, pego o que me pertence e me mando sem deixar rastros, mas ela... Ela perderia seu amor para um sempre.
O trem se aproximava da estação, meu tempo estava cada vez mais curto. Então, o homem se levantou pegou sua mala e esperava seu trem. Já a mulher, chorando ainda discutia com o homem, mas ele sem dar ouvidos a ela.
Antes de qualquer coisa, fui me aproximando do casal, com a mão no bolso já pegando a ferramenta, paro, respiro fundo e aponto para o homem, sem pensar duas vezes disparo em direção ao seu corpo, seu sangue espirra na porta do trem, nas vestes de sua linda mulher, e, a poça estava a se criar no chão gélido da estação. Fui me aproximando até o corpo do homem já morto, a linda mulher chorava muito, olhava para mim como se fosse algum tipo de demônio, mas quem sabe, eu sou algum...
Peguei a mala, abri ali mesmo, e nada havia dentro dela, era apenas uma cilada, então olhei para a mulher... “Onde está?!”, assustada, não respondeu, apenas ficou me olhando com seus lindos olhos cheios de lágrimas, pois seu homem acabou de morrer, perguntei novamente “Onde está?!”, mas nada de resposta, já ouvíamos os sons das sirenes, já na havia tanto tempo para saber a resposta, então, apontei novamente a arma, encostei o cano na testa dela... “Se não falar onde está, irei estourar seus miolos, você quer isso? Então assim será”, com poucas palavras a linda mulher disse com uma expressão triste e fechada “Por quê? Ele não...”, sem dar tempo para o resto da frase puxei a mulher “Vamos, ou quer ser presa por assassinar alguém?!”.
Chegamos ao centro da cidade, era noite e estava muito frio, nos sentamos em um banco coberto de neve, então perguntei à Beatriz... “Conseguiu pegar o que estávamos precisando?”, com um sorriso de canto, que me deixa pirado, ela respondeu “Claro que sim, ou acha que sou inútil? Está no bolso de meu casaco.”, é, ela era boa no que fazia, cursou a faculdade de teatro em Paris, e entrou no mundo do crime, bela e jovem, poderia ter outro futuro, mas preferiu trabalhar comigo. “Bem, Beatriz a primeira parte de nosso plano já está pronta, agora é só esperar o tempo fazer o seu trabalho, e partiremos para a segunda parte.”
Alguns dias após a morte de Dedrik Ultson, já estava em todos os noticiários, e os policiais estavam atrás de nós, mas como somos como máquinas pensantes, tivemos uma idéia, alugamos uma residência, onde seria nossa carta na manga, se os policiais fossem atrás de nós, não teriam certeza de onde estaríamos, ou nem saberiam se estaríamos naquela cidade...
Mas não basta de uma idéia, não sabemos se seremos pegos ou não, então cada passo que damos, tem que ser passos corretos, por que se falharmos iria acabar com tudo de uma vez só.
Ficamos por alguns meses parados, assim, o caso de Dedrik seria esquecido e nós poderíamos voltar à ação. Como dito, o caso já não era mais lembrado, e era a nossa chance de terminar o nosso plano, pegamos nossas malas e fomos para bem longe, fomos para a terra da rainha, Inglaterra, ninguém nos conhecia e, não conhecíamos ninguém, tínhamos apenas um objetivo ali, tentar pegar os dados mais importantes da família real, não seria fácil de entrar na grandiosa mansão, mas temos tempo para pensar, o tempo é a palavra chave para tudo.
Teria de ter alguma falha na segurança da família real, ficamos apenas observando cada movimento, em cada parte da casa, ficamos por vários dias apenas observando. A nossa chance seria quando trocava o turno da guarda na frente da residência, seria nossa chance, mas as chances para dar certo são poucas, mas tínhamos de tentar.
Em uma das noites, entramos em ação, quando a guarda falhou nos aproximamos, ajudei Beatriz a subir no muro, após ter pulado, me mandou a corda, quando já estávamos dentro foi a parte mais difícil de todas, tínhamos que nos cuidar com tudo, era apenas um erro nosso e tudo estaria perdido. Nos escondemos nos arbustos, havia guardas nas portas da direita, nas da esquerda não tinham chegado ainda, então era a nossa única chance de entrar na mansão.
Com muita cautela conseguimos chegar até a porta, mas havia um problema, estava trancada a porta e não sabíamos quanto tempo ainda nos restava para os guardas chegarem, Beatriz pegou seu estojo e puxou duas ferramentas, eram ferros finos, ela tentou abrir a fechadura e com o sucesso dela entramos na mansão.
“Temos que ver na planta da mansão onde fica nosso local.”, disse Beatriz, então, rapidamente abri a planta, com a iluminação com apenas uma lanterna visualizamos o local, então partimos sem maiores problemas. Chegamos ao local, agora era só copiar os arquivos e ir embora, liguei o computador e comecei a copiar os arquivos para o DVD. “Como são belos!”, dizia Beatriz encantada com os quadros da família real, não era todo dia que poderíamos ver obras que marcaram a história de um país.
Após ter passado os arquivos para o DVD, fomos embora, agora o problema era sair da casa sem fazer barulho, pela fechadura da porta vimos que havia um guarda, a única chance de sair ali era abrindo a porta devagar, e atirar com a arma com projéteis tranquilizantes, foi assim que fizemos, Beatriz abriu a porta e eu atirei antes do corpo cair.
Beatriz segurou e trouxe para dentro, depois fomos cautelosos e fomos para o hotel onde estávamos hospedados.
No outro dia vimos no noticiário à reportagem sobre o furto de arquivos da família real, então arrumamos nossas coisas e fomos para o aeroporto, chegando lá, tinha algo errado, antes de entrar no embarque fomos parados pela policia, algo tinha dado errado, talvez tenham pegado a nossa digital.
Beatriz e eu corremos deles, não poderiam atirar em meio à multidão do aeroporto, conseguimos correr por algum tempo, mas fomos pegos, Beatriz estava com o DVD então puxei minha arma, a policia tinha feito um cerco ao aeroporto, estávamos perdidos, tudo que tínhamos pensado foi por água a baixo, por causa de algum simples erro.
“Sabe o que você teria feito na sua vida Beatriz? Poderia ser modelo, atriz ou qualquer outra coisa, mas preferiu entrar nesse mundo!”, Beatriz respondeu com a seguinte frase “Por que diz isso? Ainda não estamos mortos ou qualquer outra do tipo!”.
Após esta frase respondi “Estamos mortos sim” e então, atirei na cabeça dela, fazendo seu sangue jorrar para todos os lados, após me rendi, e hoje... Hoje é meu ultimo dia no mundo dos vivos, peguei pena de morte por causa de uma falha, nós dois morremos.
Andrew Jhon;
Por: Bea (créditos ao Felipe)